A saúde suplementar, cujo marco regulatório foi fixado pela Lei 9.656/1998, consolidou-se como uma opção de serviços assistenciais médico-hospitalares para mais de 50 milhões de beneficiários. Sua importância evidencia-se não só pela quantidade de pessoas assistidas – 25% da população brasileira -, mas também pela quantidade e pela qualidade dos procedimentos realizados.
Em 2013, o setor realizou mais de 1 bilhão de procedimentos (consultas, internações, exames, terapias e atendimentos de emergência), incluindo tratamentos de alta complexidade e para doenças crônicas, o que situa a saúde suplementar brasileira entre os maiores e mais avançados sistemas de assistência à saúde do mundo. São 1.084 operadoras, 423 mil profissionais e uma infraestrutura de 3.016 hospitais.
Diante do volume de serviços e da extensão da população atendida, oferecer atendimento de qualidade é um desafio permanente colocado às empresas do setor. As queixas apresentadas à Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e aos órgãos de defesa do consumidor alertam para a necessidade de corrigir distorções. Não se deve perder de vista que esses problemas representam a exceção e não a regra na saúde suplementar. As 63.622 reclamações feitas à ANS em 2013, por descumprimento de prazos ou negativas de atendimento dos planos de saúde, correspondem a 0,006% dos procedimentos realizados nesse período.
Mais do que cumprir a norma, as empresas têm a satisfação dos clientes como preocupação, razão pela qual há um empenho com a melhoria contínua de processos e procedimentos. Os investimentos crescentes em gestão de capital humano, infraestrutura, tecnologia e programas de promoção da saúde.
Fonte: DCI